quarta-feira, 28 de setembro de 9707

Apresentação do blog


Fluxograma para melhorar a gestão de uma conta no Ikariam










Primeiras palavras

Como evoluir no Ikariam?

     Criei esse blog com o duplo objetivo de ajudar os jogadores mais novos a evoluir sua conta no Ikariam como também me aprofundar na teoria da Engenharia de Produção, curso na qual estou matriculado atualmente.

     Antes de mais nada, devo dizer que tudo o que eu escrever aqui neste blog não é considerado uma verdade ou regra, apenas é mais uma forma de gerir a sua conta de forma a alcançar seus objetivos dentro do jogo.
     Então, temos aí o primeiro passo na hora de iniciar um PLANEJAMENTO, seja em um novo mundo, seja na hora que você começou a ler este texto, seja no tempo que for, iniciamos um projeto estabelecendo um OBJETIVO. Qual o seu objetivo principal? O que você quer fazer dentro do jogo? Crescer e ser o Top 1 do seu mundo? Ser o maior guerreiro de todos os tempos? A mistura dos dois? Saber o que você quer é o ponta pé inicial para qualquer projeto, planejamento ou evolução de um negócio. 

     Estabelecido o objetivo, agora é preciso pensar em COMO ALCANÇAR ESTE OBJETIVO?
Se você fixou o objetivo, vai se deparar que são tantas coisas para fazer que você não vai saber nem por onde começar, não é mesmo? Por isso, é importante ESTIPULAR METAS à serem cumpridas.
Devemos levar em consideração vários fatores tanto variáveis quanto fixas, tanto internas como externas, tanto controláveis quanto incontroláveis na hora de criar as suas metas. E mesmo assim, muitos imprevistos podem acontecer no decorrer da execução da meta como roubos, aliança entrando em guerra, vida pessoal, etc. Por isso, devemos entender que o PROCESSO É DINÂMICO. Não é porque você definiu que fará desse jeito que a coisa vai seguir do jeito que você definiu. É preciso periodicamente analisar e controlar os resultados que você está tendo para fazer possíveis correções de rotas. Mas também é preciso ter disciplina e ser rigoroso em cumprir o que você planejou, se não nada vai ser concretizado, de nada adiantará ter estipulado as metas se você não os cumpre.

     Com o objetivo definido e como fazer para alcançar esse objetivo, o terceiro e último passo é ANALISAR E CONTROLAR OS RESULTADOS, ou seja, observar quanto tempo demora para concluir uma meta, se você está evoluindo mais, igual ou menos que seus concorrentes (jogadores que estão na sua lista do Top gerais, tanto à frente quanto atrás da sua posição), se seus recursos não estão expostos demais, se o seu rendimento científico e econômico estão indo bem, ou seja, ANALISAR A EFICIÊNCIA DA SUA CONTA E A EFICÁCIA DAS SUAS METAS.
     Não, eficiência e eficácia não são sinônimos, são definições muito diferentes uma da outra. Peter Drucker diz que "eficiência é fazer as coisas de maneira correta, eficácia são as coisas certas. O resultado depende de fazer certo as coisas certas". Ou seja, ser eficiente é realizar suas metas da maneira mais econômica possível, fazer mais com menos, ser produtivo. Já ser eficaz é fazer o que foi planejado resultando no que você desejava, então, de nada adianta ser eficaz sem ser eficiente ou vice-versa. Sem eficiência nunca terminaremos o que planejamos, e sem planejamento nunca teremos resultado, mesmo tendo eficiência. Trazendo essa teoria para o jogo, por exemplo, não adianta apenas investir os recursos nos seus edifícios, é preciso também investir nas minas e florestas da sua ilha e vice-versa. Assim, observando os resultados, os problemas ficam expostos e é possível corrigi-los ou controlá-los com mais facilidade e agilidade para que a sua conta cresça em um ritmo competitivo e mais organizado.

Resumo

  • Organizar a sua conta e suas decisões, necessitam de um planejamento;
  • Antes de planejar é necessário estabelecer o seu objetivo;
  • À partir do objetivo, definir metas e cumpri-las conforme a situação;
  • Controlar os resultados corrigindo-os e ajustando-os conforme o necessário, visando a eficiência sendo ao mesmo tempo eficaz.

Considerações finais


     Esse post é apenas uma ideia geral de como gerir sua conta no Ikariam de forma "administrativa", com uma visão empresarial, empreendedora. Nos próximos textos irei aprofundar e destrinchar cada passo, como levar em consideração os fatores relevantes, quais são os custos e despesas, como aumentar a eficiência, entre outros. Depois disso aprofundaremos em outros campos como o militar, localização, etc. Lembrando sempre que será baseado em teorias e fundamentos da Engenharia de Produção.
     Obrigado pela atenção e por ter lido esse post. Peço que caso você ache que esteja faltando alguma informação ou que a informação esteja errada, por favor, comente para que possamos juntos melhorar a qualidade dos textos e consequentemente trazer um conteúdo melhor para os jogadores de Ikariam.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Um pouco da minha estratégia

Hoje vou explicar um pouco da estratégia adotada na minha conta principal...

Atualmente ela está à pouco menos de 100k para alcançar os 4kk (demorei tanto para escrever que já passei dos 4kk) de pontos gerais, no entanto ainda há muita coisa que preciso fazer para completar 100% da estratégia que pretendo usar, então vamos à ela:

  • Usei a movimentação de cidades gratuitamente, em 2015 na fusão de mundos, para mudar minhas cidades para ilhas com: Hefesto, Posseidon e Colosso, sendo a distância máxima, de 40 minutos entre uma ilha e outra.
  • A quantidade de cidades por recursos atualmente estão da seguinte forma: 3 cidades em Mármore, 3 cidades em Vinho, 2 cidades em Enxofre e 2 cidades em Cristal, sendo que uma cidade de Cristal é temporária, usada para elevar os Dumps das cidades. Após elevar todos os Dumps ela será demolida e irei criar mais uma cidade em Mármore, ficando com 10 cidades no total e 1 cidade móvel (Já possuo Palácio e RG no nível 10). A configuração final será, então:
    • 4 cidades em Mármore;
    • 3 cidades em Vinho;
    • 2 cidades em Enxofre;
    • 1 cidade em Cristal;
    • 1 cidade móvel.
  • A quantidade de cidades por monumento ficará da seguinte forma:
    • 7 cidades em Hefesto;
    • 2 cidades em Posseidon;
    • 1 cidade em Colosso.
  • Usarei a forma de governo Teocracia, e o tempo de regeneração dos milagres será:
    • 19h:12min para Hefesto (podendo ser ativado novamente antes mesmo do efeito terminar)
    • 9h:36min para Posseidon, considerando 4h de duração do efeito, tenho 5h:36min de tempo de espera.
    • 2d:9h:36min para Colosso.
  • Como estou longe do centro do mundo, deixei preparado apenas uma cidade para deslocamentos de longas distâncias (uma cidade de Vinho), construindo dois portos (carregamento rápido de tropas e aproveitar para distribuição rápida de vinho em tempos de paz) e o Arquivo de Cartas Náuticas.
  • Todas as cidades exceto a de cima, conterão Quarteis e Estaleiros. Uns focarão mais em tropas e outros em Frotas.
  • Todas as cidades terão Templo, que é fundamental para minha estratégia para utilização dos Milagres e pela forma de governo que irei adotar.
  • Pesquisar todos os Futuros até o nível 10. Após alcançar esse objetivo preciso decidir se irei deixar a Academia em todas as cidades como está agora, ou irei demolir em algumas cidades. Provavelmente irei destruir apenas nas cidades de Enxofre para construir a Fábrica de Pirotecnia.
Bom, os principais pontos fortes dessa minha estratégia: 
  • Distâncias próximas entre todas as cidades da minha conta mantendo a melhor configuração possível de Monumentos.
  • Hefesto praticamente permanente.
  • Posseidon para transporte rápido.
  • Colosso para eventuais trollagens emergências.
Pontos fracos:
  • Não encontrei outra configuração melhor de ilhas próximas x Monumentos, assim o tempo de espera do Posseidon ficou um pouco maior do que eu gostaria.
  • As ilhas ficam muito longe do centro do mundo.
  • Dependência de sacerdotes, que mesmo com Teocracia atenuando, geram gastos em ouro.
A diminuição em 5% no rendimento científico não será tanto prejudicial no meu caso porque já pretendia diminuir uma fração do rendimento em troca de maior poder ofensivo (troca de Academia por Fábrica de Pirotecnia nas cidades de Enxofre). A diminuição de satisfação não será prejudicial, pois todas as cidades do meu império terão Templos.

A questão de quais edifícios construir nas cidades já foi debatida extensamente no fórum do Ikariam e há vários blogs sugerindo quais construir. Eu não vejo necessidade de discutir sobre isso aqui, já que com os atuais 18 slots, ao meu ver facilitou muito o jogo. No meu caso não há nada diferente: edifícios de diminuição de materiais, edifícios de aumento da produção de materiais, academia, espionagem, museu, 1 armazém, dump, e templo. Apenas a cidade de longa distância é um pouco diferente.

ATUALIZAÇÃO

Como se passaram "algumas" semanas desde o começo da elaboração desse texto, pude adiantar algumas coisas e perceber novos problemas.

Minha ideia inicial era evoluir os Dumps até o nível 30 mantendo assim em cada cidade um armazém de nível 33 e um dump de nível 30, somando-se então uma capacidade de armazenamento de 1.226.500 unidades. O problema é que a produção de madeira está rápida e logo alcança a capacidade máxima.
Pensando um pouco mais sobre isso, pude chegar à conclusão de que o problema principal não está na produção excessiva de madeira. Esclarecendo, o problema é que os outros recursos não acompanham a produção de madeira, ou seja, a baixa produção de mármore, enxofre e cristal está sendo um empecilho para o desenvolvimento rápido da minha conta. Em linguagem administrativa, foi identificada um gargalo na minha produção.

Diversos fatores que combinados podem ter levado à essa situação que não foi considerada durante o planejamento preventivo, sendo necessária uma ação corretiva para este problema.
Então vamos aos pingos nos i's:

Um dos fatores que observei foi que a quantidade de recursos para a evolução das RG's e Dump's (principais edifícios que venho evoluindo esse ano) não seguem a mesma proporção das quantidades de recursos que minha conta produz. Claro, já que a grande maioria dos edifícios utilizam madeira e mármore a tendência natural é produzir mais desses recursos. Abaixo mostro os gráficos da produção total de recursos da minha conta, em porcentagem, e os recursos necessários para evoluir RG para nível 11 e Dump para nível 31, ambos em porcentagem também:


Verifica-se que a porcentagem de produção de Madeira e Mármore em relação ao total de recurso produzido são altas como foi explicado. No entanto, pela redução de 32% (mais as reduções devido à pesquisas) em madeira e mármore pela utilização de Carpintaria e Atelier da Arquitetura, a utilização desses dois recursos caem expressivamente em relação à outros recursos para a evolução da RG e do Dump principalmente no caso do mármore, que em ambos os edifícios, são menores até mesmo que o cristal. No caso da Dump, a utilização de enxofre chega a ser maior que a utilização de madeira e na RG ele é o segundo recurso mais utilizado.
Traduzindo isso para a produção total, verifica-se numa observação menos aprofundada, que a produção de enxofre é um gargalo na minha conta. Apesar de a proporção da produção de cristal ser baixa em relação ao total produzido, a quantidade em números, atualmente, é suficiente para evoluir as Dumps sem precisar esperar acumular para evoluir para o próximo nível com um estoque inicial de 500k. Isso não se reflete no caso do Enxofre, que mesmo com uma quantidade até maior de estoque inicial e produção maior que Cristal, não satisfez a demanda desse recurso na evolução dos Dump's.

Mas logicamente, outros edifícios foram e estão sendo evoluídos no período de evolução das Dump's. Aí a necessidade de uma produção maior de madeira e mármore. Só que nisso verifiquei outro problema na minha conta: a produção de mármore também não acompanha a produção de madeira (não tão críticamente quanto no caso do Enxofre). Me vi em casos em que deveria calcular se o mármore daria conta de evoluir a Dump ao mesmo tempo que evoluía outro edifício, sendo que o ideal seria evoluir os dois ao mesmo tempo sem falta de recursos, mas como o mármore é produzido em maior quantidade que enxofre a quantidade se normalizava durante o tempo de construção dos edifícios e no tempo de acúmulo de enxofre.

A medida corretiva:

O excedente de madeira produzido é destinado para evoluir as minas de Enxofre, Cristal e Mármore.
À médio prazo, será necessário aumentar a capacidade de estoque.

Conclusões:

Ações de correção são sempre desvantajosas que medidas de prevenção. Se esta situação fosse detectada e considerada meses atrás, a produção de enxofre e mármore estariam alinhadas com a produção total e não haveriam esses contratempos.

A necessidade de utilizar Enxofre e Cristal, em situações normais, são baixas em relação à frequência de utilização de madeira, mármore e vinho. Mas nem por isso devemos nos descuidar desses recursos. A construção de todos os edifícios que diminuem a utilização de recursos é inviável para quem não quer ser farmer, então muitos utilizam apenas Carpintaria, Atelier e Caves. Assim a necessidade, em quantidade, de Enxofre e Cristal são altas. Mesmo mantendo um bom estoque desses materiais durante épocas de paz, pode ser que essa quantidade ainda seja insuficiente para determinados planos de evolução.

Possuir maior número de cidades em ilhas de Mármore e Vinho para manter uma boa taxa de evolução pode ser correto, mas insuficiente.
O ideal é que a porcentagem de produção de cada recurso estejam em completa harmonia, se não há a ocorrência de gargalos na sua conta como houve na minha. Como sempre digo nesse blog, não há uma receita pronta de quantos % de cada recurso preciso produzir para que não ocorram problemas desse tipo, porque as demandas de recurso variam conforme seus objetivos variam. Em épocas de guerra a necessidade de enxofre, por exemplo, é muito maior que a necessidade de mármore. Para barqueiros, há ainda a necessidade de cristal. Alguns aumentam o consumo de vinho ao máximo para regenerar o número de cidadãos para repor suas tropas rapidamente. 
Mas em tempos de paz, a necessidade de mármore é alta e constante.
Isso não quer dizer que devemos construir menos cidade em um ou mais cidades em outros só pela demanda atual dos recursos, mas prever a quantidade que precisamos no futuro. E isso é uma tarefa difícil e dependente de fatores diversos. Uma estratégia que utilizei na minha conta foi a criação de uma cidade temporária na ilha de cristal para a evolução das RG's e Dump's. À princípio foi suficiente para cobrir a demanda de cristal, mas insuficiente no geral pela falta de enxofre. Mas não quer dizer que eu deveria ter criado mais cidades em ilhas de Enxofre. É o momento atual que estou passando que fez-se necessário o uso maior desse recurso, passado essa situação haveria uma produção excedente de enxofre que por sua vez teria também diversas maneiras de contornar esse case, como vender no mercado, criar tropas e vender no mercado negro, etc. No meu caso em específico, resolvi utilizar o excedente de madeira para doação nos recursos de bens de luxo e utilizar o Cineteatro. Claro, é uma situação não favorável, o ideal seria ter previsto isso, mas prever tudo além de cansativo é impossível.


OBS.: Gostaria de agradecer à Baionetta pela divulgação do blog lá no fórum do Ikariam BR! Para os que não viram a matéria deixo o link aqui. (Agora que me dei conta que estou sendo observado não posso mais levar meu blog pelas coxas hahaha)

sábado, 19 de agosto de 2017

[DICA #02] Tarefas Diárias e Cineteatro

A dica de hoje refere-se aos novos mecanismos lançados durante as atualizações do Ikariam: o Cineteatro e as Tarefas diárias.

Cineteatro

Tarefas Diárias


Cineteatro

O Cineteatro permite, ao assistir uma propaganda:
  • Aumentar em 20% por 12 horas a produção de madeira da cidade em que ativou o efeito, ou;
  • Aumentar em 20% por 12 horas a produção do bem de luxo da cidade em que ativou o efeito, ou ainda;
  • Receber 150 pontos de favor, que será explicado mais a diante nesse post.
É possível ativar os três efeitos simultaneamente, mas deve esperar 12 horas para que possa reativá-los novamente.

Tarefas Diárias

É uma lista de tarefas que ao executá-las recebe pontos de Favor que podem ser trocadas por recompensas. É preciso ficar atento que os pontos recebidos são resetados todos os dias. Abaixo você pode verificar as recompensas ganhas em função da quantidade de pontos de favor:

Recompensas das Tarefas Diárias

As dicas

Apresentados os mecanismos, vamos agora às dicas:

A primeira dica é interessante principalmente para iniciantes, em que a quantidade de cidadãos ainda é muito pouca para conseguir uma produção boa de recursos:
Recebendo 150 pontos de favor assistindo a um comercial do Cineteatro permite ao jogador escolher entre 4500 unidades de madeira ou 22500 em ouro.

Pensando hipoteticamente, que um jogador iniciante com 4 cidades, cada uma rendendo 300 madeira/hora dá uma produção total de 1200 madeira/hora. Se dividirmos 4500 unidades por 1200, verifica-se que, para esse jogador produzir 4500 unidades de madeira a uma produção total de 1200 madeira/hora seriam necessários 3,75 horas, ou 3 horas e 45 minutos. O jogador converte (aproximadamente) 3 minutos do seu tempo clicando no Cineteatro e esperando a propaganda acabar para ganhar 3 horas de produção de madeira.

Se considerarmos que a produção de madeira se mantenha constante durante um mês e se o jogador realizar esses passos todos os dias durante um mês, pode-se chegar nos resultados abaixo:
  • 135.000 unidades de madeira recebidos das Tarefas Diárias;
  • 864.000 unidades de madeira produzidos.
Isso daria, nas condições estabelecidas neste exemplo, um acréscimo de 15% do total de madeira produzido no mês.
Considerando-se que para cada 1 madeira produzida é necessário 1 trabalhador (desconsiderando trabalhadores auxiliares, edifícios para aumentar produção, etc), ao receber, por dia 4500 unidades de madeira, o jogador ganha à mais por hora, 187,5 unidades de madeira/hora, "poupando" 562 de ouro/hora, 13.500/dia ou 405k/mês.

Isso sem contar o bônus de 20% na produção de Madeira e Bens de Luxo (do Cineteatro), que já aproveitando, é uma dica que pode ser útil até para quem já está em níveis mais altos.

O bônus de 20% oferecido pelo Cineteatro pode ser ainda mais útil para jogadores de alta produção porque o bônus recebido não é um valor fixo, os 20% são em relação à quantidade de recurso produzida pelo jogador.
Assim, um jogador que produz 1000 de Cristal/hora pode produzir 1200 Cristal/hora durante 12 horas. No entanto um jogador que produz 100 de Cristal/hora pode produzir 120 Cristal/hora por 12 horas. Em ambos os casos o usuário sai ganhando na relação tempo perdido ao esperar terminar a propaganda pelo benefício recebido.
Pode parecer que aumentar 20% de uma produção de 100 unidades/hora seja pouco, mas novamente, se considerarmos no médio prazo, 20 unidades à mais por hora pode fazer uma diferença significativa. Se multiplicarmos 20 por 24, temos 480 unidades à mais. Ao multiplicar por 30, temos 14.400 unidades/mês. Isso sem considerar que a produção tenha aumentado durante o mês. 

Fazendo uma analogia sem tanto nexo, apenas para fins comparativos e ilustrativos, as pesquisas de Futuro Militar e de Navegação diminuem o custo das tropas e navios em 2% por nível, enquanto o Futuro Científico aumenta a produção científica em 2% por nível. Se compararmos os 20% a mais de produção com as pesquisas de Futuro, pode-se considerar o bônus como 10 níveis de Futuro. Claro, o bônus se aplica em apenas uma cidade, não valendo para a conta como um todo, como ocorre nas pesquisas de Futuro, mas dá uma boa noção de quão importante pode ser um acréscimo em 20% na produção de um recurso (principalmente naqueles em que há apenas uma cidade produzindo, como Cristal e/ou Enxofre, dependendo do seu estilo de jogo).

A última dica que deixo é que como os efeitos do Cineteatro têm duração de 12 horas, é preciso ativá-los duas vezes por dia. É preciso programar-se para ativá-los em horários livres do seu dia. Eu ativo na primeira vez logo que acordo, às 6h, ligando novamente às 18h do mesmo dia.

sábado, 29 de julho de 2017

3 anos depois...

Passaram-se quase 3 anos desde a última postagem no blog, e desde lá muita coisa aconteceu.
Nesse meio tempo houve a fusão de mundos, houveram épocas em que joguei pouco mas a conta foi crescendo de forma gradual e quase sempre constante.

Ikariam é um jogo de paciência e grandes progressos dependem principalmente de planejamento à longo prazo, portanto algumas das metas que planejei em 2014 foram concretizadas apenas recentemente...
Desde a última vez que postei algo neste blog não havia alcançado 1kk de pontos gerais. Atualmente estou em aproximadamente 3,9kk de pontos gerais.
Em 2014 estava com Futuro Científico (4), atualmente estou em Futuro Científico (10). Como foquei mais em alcançar o nível 10 em Futuro Científico, as outras pesquisas não progrediram rapidamente, necessitando de um replanejamento na questão de Pesquisas com a finalização dessa meta.

Bom, vou começar da fusão de servidores que ocorreu entre o final de 2014 e início de 2015.

Antes do início da Fusão de Servidores fiz uma pesquisa do melhor CONJUNTO de ilhas para estabelecer o local da minha conta no novo servidor pela chance de mudar as cidades de localização propiciadas pelo evento. Obtive algumas informações que podem ser relevantes:
  • As ilhas possuem Monumentos fixos independentemente do servidor, ou seja, tanto faz se o servidor é o Alpha ou Beta, a ilha 33:33 sempre terá como Monumento o Bosque Sagrado de Hades, e isso se aplica em todos os servidores.
  • Dependendo do conjunto de Milagres que você quer e que sejam vizinhas entre si, pode ser um trabalho maçante.
  • Devido ao ponto anterior, pode ser interessante procurar ilhas em que o recurso mais utilizado (mármore e/ou vinho) contenham o milagre que você mais pretende utilizar
  • Pondere se as vantagens que o conjunto de ilhas que você escolheu superam as desvantagens (por exemplo a distância, nível da ilha, presença/ausência de jogadores na ilha e nas vizinhanças, etc).
Escolhi um conjunto onde todas as minhas cidades pudessem se localizar nas ilhas vizinhas entre si, tendo a seguinte configuração:
  • Forja de Hefesto em ilha de Mármore;
  • Forja de Hefesto em ilha de Vinho;
  • Templo de Posseidon em ilha de Enxofre;
  • Colosso em ilha de Cristal.
Por questões estratégicas não irei divulgar as coordenadas desse conjunto (hahahahahahahaha por apenas 29,90 compre o e-book "Ikariam para Engenheiro de Produção" e obtenha a fórmula do sucesso) mas que serviu perfeitamente para a minha estratégia à longo prazo (que aliás está aproximadamente 75% concluída):
  • 4 Cidades de Mármore;
  • 3 Cidades de Vinho;
  • 2 Cidades de Enxofre;
  • 1 Cidade de Cristal.
Assim obtenho o milagre de Hefesto literalmente ativável 24h por dia (sendo que a duração do milagre é de um dia e a regeneração para 7 cidades com nível 5 e Ikaricracia é de um dia) e possibilidade de utilizar os milagres de Posseidon e Colosso para maior flexibilidade nas estratégias.

Foi a configuração que mais se aproximou do "ideal". Apesar de poder utilizar o Hefesto 24h com as 7 cidades, utilizando a forma de governo Teocracia é possível obter as mesmas 24h com apenas 6 cidades com tempo de recarga de 22h:24min, utilizando essa cidade que sobrou em uma ilha de Mármore ou Vinho que contivesse o Templo de Posseidon o que mudaria o tempo de recarga desse milagre (com Teocracia) de atuais 9h:36min para 6h:24min que efetivamente teria um tempo de recarga de 5h:36min para apenas 2h:24min (descontando a duração de 4h do milagre).
Entretanto essa mudança é inviável no servidor onde estou, porque a ilha mais próxima de Mármore com o Templo de Posseidon está à 1h e meia com o Monumento, Serraria e Pedreira em nível 1.
Uma estratégia que posso utilizar é usar a cidade móvel (já que possuo Residência do Governador e Palácio no nível 10) em uma ilha com Posseidon e construir um templo na cidade para alguma guerra envolvendo principalmente combates navais.
Uma implementação do jogo que aliviou muito a minha decisão foi a adição do edifício Cartas Náuticas, assim há mais opções para minhas estratégias sem prejudicar muito a ausência de mais cidades no Posseidon.

Algumas pessoas podem se perguntar porque não fixar então 11 cidades e manter uma móvel. Demoraria muito mais tempo até que eu conseguisse evoluir o Palácio e as Residências para o nível 11 no estilo em que jogo, sem ambrósias. Perder 5 slots para conseguir evoluir o Palácio durante pelo menos 1 ano é um pouco desvantajoso na minha visão. Como ainda sou estudante, não tenho o luxo de poder gastar dinheiro no jogo, mas pretendo, ao começar a trabalhar, gastar um pouco para diversão e entretenimento. Manter uma Dump e um Armazém nos níveis em que estão agora (32 e 33 respectivamente), usando o Elevador a Vapor já consigo espaço suficiente para evoluir o Palácio e as RGs para o nível 11. É basicamente uma questão pessoal minha de não querer gastar com futilidade o dinheiro que não seja propriamente provinda do meu esforço.

A questão de controle que mencionei 3 anos atrás pode ser realizada de várias formas. Eu utilizo o Excel, plotando dados sobre produção de recursos por hora, rendimento e manutenção, produção por hora de pontos de pesquisa em função da manutenção dos cientistas, etc. Com esses dados monto gráficos de forma a obter uma visualização global, ou na linguagem de produção, agregada, de tudo o que está acontecendo na minha conta.
Assim é possível verificar mais facilmente os gargalos da conta, em outras palavras é possível ver em quais pontos a conta está menos desenvolvida e que pode prejudicar o todo. Pode-se interpretar também se os gastos com algo é realmente necessário ou dispensável. 
Ainda planejo incrementar mais ainda minhas tabelas do Excel e quem sabe posso disponibilizá-los aqui para quem esteja interessado.

Enfim, estou entrando em estágios finais daquilo que planejei anos atrás e logo mais preciso criar novos planos de longo prazo. Espero que gostem do conteúdo e possíveis dúvidas, sugestões e correções o blog está de portas abertas para o seu feedback. Boa leitura.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

[COMUNICADO] Ausência

      Primeiramente, peço desculpas por não ter atualizado o blog constantemente. Aconteceram muitas coisas que me afastaram um pouco, uma delas é o teclado ter parado de funcionar... (tá difícil).
     Houve a fusão de servidores, que falarei mais sobre quando comprar um teclado novo. Bom, esse post é só pra esclarecer que não abandonei o blog, estou aqui firme e forte digitando com o teclado virtual hahahaha.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

[DICA #01] Ferramenta "Notas"

Notas

     A ferramenta Notas, pouco utilizada pela maioria dos jogadores, é um recurso que se bem utilizada pode ser muito útil para organizar e lembrar o que fazer quando logar na conta.

     Ela fica na parte superior da tela, perto do botão de Sair, Pontuação, Opções, etc.


     Uma propriedade dessa ferramenta é que se você deixar a nota aberta, ela continuará assim quando você entrar no jogo novamente, isso é muito bom para pessoas esquecidas como eu, porque logo de cara você vê o que deve fazer. Outro ponto positivo é que essa ferramenta é muito mais prática que outras como o Bloco de Notas do Windows, Word ou em papel mesmo, porque não precisamos abrir o Navegador, entrar no Ikariam, procurar suas notas e abri-lo. Simplesmente abrimos o Navegador, entramos no Ikariam e vemos as notas abertas (caso tenha deixado as notas abertas antes de sair do jogo).


Definição de Nota:
"Marca, curta indicação para lembrar alguma coisa.Comentário sucinto, esclarecimento."
     Na nota, você deve ser claro e objetivo, bateu o olho e fazer o que tá escrito. Por isso foi predefinido que o número máximo de caracteres fosse de 200 caracteres, não há necessidade de mais do que isso, porque senão fugiria da principal função da nota. Anotações mais detalhadas e não tão importantes podem ser feitas normalmente em outro lugar, eu deixo as metas mais iminentes (que podem ser feitas imediatamente) nas notas do Ikariam enquanto aquelas que demandarão mais tempo deixo anotado em um arquivo word.

     Bom, esse é um dos primeiros posts de dicas a respeito do jogo, pretendo trazer mais informações relacionados aos recursos que o jogo nos dá como também à jogabilidade em si. Obrigado por ler até aqui e até a próxima!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Planejamento

O Planejamento


     Sabemos que para planejar, precisamos conhecer o nosso objetivo. Mas como planejar de maneira eficiente e eficaz para alcançar tal propósito? Se você fizer essa pergunta à um jogador, a maioria deles irão proferir a palavrinha mágica: "depende". Ou vão te apresentar uma série de passos que eles acreditam ser o mais conveniente, mas que nem sempre pode ser para você.
     Não considero as respostas erradas, porém não são as mais claras também. A primeira resposta é muito vaga e suponho que todo jogador sabe que as estratégias dependem de vários fatores como objetivo, nível das ilhas, tempo disponível para o jogo, entre outras inúmeras variáveis. A segunda argumentação, igualmente a primeira, não é a adequada na hora de instruir o jogador à pensar na sua estratégia.

     Então o que devo fazer para estabelecer a minha estratégia no Ikariam? Acredito que a resposta mais clara e objetiva seria a junção desses dois argumentos que vimos acima. Há edifícios que devem ser evoluídos independentemente do seu objetivo, mas existem outros que dependem da situação em que você passa.
     Nesse texto, vou falar detalhadamente o que você deve levar em consideração na hora de planejar sua estratégia (conjunto de metas), tentando ao máximo não interferir no seu estilo de jogo nem no seu objetivo principal. Talvez futuramente, farei um conjunto de posts tipificando os estilos de jogos mais comuns, exibindo vantagens/desvantagens, linha evolutiva, etc.

     Começamos o planejamento analisando o ambiente externo, ou seja, os fatores que não conseguimos controlar plenamente:


  • Analisar a sua localização no servidor/mundo;
  • Analisar os níveis das florestas e minas das suas ilhas;
  • Analisar os templos de suas ilhas;
  • Analisar os seus vizinhos e jogadores ao redor da sua ilha;
    • São players mais evoluídos? São menos evoluídos?
    • Há muitos inativos?
    • Fazem parte de uma mesma aliança?
  • No caso de você fazer parte de uma aliança:
    • Está perto de outros jogadores da mesma aliança ou de aliados?
    • Está perto do núcleo da sua aliança?
  • Qual a relação que você tem com seus vizinhos? Amigos? Inimigos? Nunca se falaram?
  • Qual a distância entre as suas cidades?
  • Tem tratado cultural com seus vizinhos/inimigos/aliados?
  • Presença ou ausência de jogadores no mercado/mercado negro.


     São tantas variáveis externas que é quase impossível listar todas elas aqui, porém quanto mais variáveis considerarmos, menos erros teremos no futuro. Portanto é importantíssimo essa primeira etapa do planejamento, pois se prevermos o erro antes dele acontecer estamos evitando perdas desnecessárias.
     Mesmo que simulássemos perfeitamente a evolução da conta no decorrer do jogo, é impossível listar todos os fatores influenciáveis que podem ocorrer com o jogador. Por isso, não devemos apenas planejar no momento da concepção da conta, devem haver correções periódicas e o planejamento deve ser ajustável.

     Um exemplo para ilustrar:

     Se você começou à planejar depois de um longo tempo de evolução sem um objetivo definido e agora quer mudar de ilha, vai gerar perdas. Independente de usar ambrósias ou não, vai gerar custos desnecessários.
     A questão então não é se você vai ter perdas ou não. Porque perdas você vai ter com certeza.
A questão é qual decisão é o menos pior. Vou listar alguns fatores na hora de considerar se uma mudança é vantajosa ou desvantajosa:

- Ficar perto de amigos e/ou aliados não justifica, eles podem parar de jogar, você pode ser expulso/sair da aliança.
     Estar longe do núcleo pode ser uma estratégia: possuir jogadores longe do QG da aliança é muito importante pra ela, pois as cidades podem servir de base tanto para o ataque quanto para a defesa em uma localização onde sua aliança não é tão forte. Mas isso tem um preço, a ajuda demora muito mais à chegar caso você seja atacado. Aí entra a questão do primeiro passo do planejamento, analisar não só a situação em si, mas se aprofundar nela e tentar interligar os fatores para concluir se vale à pena mudar de ilha. Você muito provavelmente não será atacado se for uma "potência" na sua região, ou seja, se você for muito mais evoluído que seus vizinhos o perigo de ser atacado reduz consideravelmente em tempos de paz. A questão do modo de jogo dos seus vizinhos, suas relações com eles, tudo deve ser levado em consideração. Querer mudar de ilha SÓ para ficar perto dos aliados não é recomendado.

- As florestas e minas da ilha pretendida são elevadas o bastante para compensar o custo?
     Você deve analisar se à longo prazo essa movimentação vai compensar e trazer lucros. Porque você poderia em vez de investir tempo e recursos na mudança, investir nas minas e florestas da sua ilha. E também entra o fator já dito no primeiro caso, os fatores incontroláveis e imprevisíveis. Pode ser que a nova ilha só é evoluída por causa de um jogador que já parou de jogar ou mudou de lugar. Se a sua ilha tem bons doadores e na nova ilha nenhum jogador doa, a longo prazo as ilhas podem ficar no mesmo nível e até superá-lo. Assim como querer mudar só para ficar com os aliados, querer mudar SÓ por causa dos níveis da ilha não é recomendado.

- Templo também não justifica a mudança.
     De nada adianta um Hefesto nível 5 se ninguém da ilha possui templos e também se você for usar os milagres só em tempos de guerra ou esporadicamente, acredito eu que a mudança SÓ para conseguir determinado milagre não compensa o custo.

     Então na hora de mudar de ilha, é preciso levar em consideração todos os fatores influenciáveis no seu desenvolvimento dentro do jogo e não focar apenas no interesse principal. Às vezes é mais vantajoso continuar na sua localização, porém pode compensar mais mudar de ilha a longo prazo. Cabe a você julgar a melhor decisão.

Planejado os fatores externos, é preciso agora pensar nos fatores internos da sua conta, que abrangem os aspectos físicos e produtivos sobre as quais é possível exercer controle. Portanto, é a parte mais importante na hora de se planejar uma estratégia, porque os fatores internos são os que mais influenciam a sua conta, além de ser um dos únicos fatores que podemos controlar, podemos compensar os nossos pontos fracos corrigindo os problemas internos.

Aqui, eu divido os fatores internos em sub-fatores:

  • Produtivo;
    • Rendimento científico;
    • Rendimento de Ouro;
    • Rendimento de Madeira;
    • Rendimento de Bens de Luxo;
    • Custos com cientistas, sacerdotes, unidades terrestres, unidades marítimas;
    • Tipo de governo;

  • Estrutural;
    • Nível dos edifícios;
    • Distância entre suas cidades (ilhas);
    • Disposição das cidades de acordo com os Bens de Luxo.
O planejamento interno é um dos passos mais importantes para planejar a sua estratégia, porque é nela que estão os fatores que mais pesam na evolução da sua conta. É aqui que se diferenciam bons planejamentos de maus planejamentos que resultam em uma boa conta ou uma conta mal estruturada.

Um bom rendimento de ouro pode suportar muitos cientistas, trabalhadores e exército. Para isso, o nível das Câmaras Municipais deve ser alta, e não só isso, para que a população cresça e esteja satisfeita, a Taberna também não deve ser de baixo nível. 
O Museu entra para complementar a função da Taberna, ela não deve ser a principal fonte de satisfação das cidades porque entra na questão dos fatores externos: não podemos prever o comportamento dos outros jogadores. O bom uso da Taberna e do Museu possibilita expandir as Câmaras Municipais, minimizar o consumo de vinho, consequentemente aumentar o rendimento total. Contudo, devemos racionar o quanto dependeremos do Museu e manter sempre um plano B caso o pior ocorra.
Assim, vemos que não podemos apenas investir em um ponto. Mesmo que você seja guerreiro e evolua apenas Quarteis, Estaleiros e minas de enxofre, se não tiver uma estrutura que suporte um exército grande de nada adiantará diminuir o tempo de recrutamento de exército e barcos se não tem rendimento suficiente para mantê-los em suas cidades/em movimento, ou se sua mina de enxofre é baixa e gera uma quantidade menor de enxofre inutilizando os seus quartéis/estaleiros evoluídos.

Não posso afirmar aqui o que você deve evoluir, quantos níveis evoluir, etc, porque vai da estratégia de cada um. No meu caso, deixo as Tabernas 5 níveis acima do nível da CM, e fixei (por enquanto) o nível dos Museus em 10. Assim, em tempos de guerra posso aumentar o consumo de vinho ao máximo, aumentando a satisfação dos cidadãos diminuindo o tempo de regeneração da conta e recrutar unidades com mais rapidez. Apenas nesse exemplo já foram incluídas o nível dos edifícios, o rendimento de ouro, rendimento de madeira e enxofre, disposição das cidades nas ilhas de enxofre, nível das minas de enxofre e floresta, número de jogadores pela qual possuo tratado, etc. Caso eu usasse um tipo de Governo diferente e/ou usasse algum milagre, como o Jardins de Demeter, outros fatores entrariam só nessa situação.

Imagine então planejar uma conta que ainda nem foi criada. Se você pensar em todas as infinitas situações hipotéticas que poderá enfrentar, nunca irá começar a por a mão na massa. É muito importante planejar antes de fazer, porque evitará perdas de recurso e tempo, mas também deve assumir riscos calculados e ouvir (e não seguir cegamente) a sua intuição. ousadia é uma qualidade importante para ser competitivo, não tenha medo de arriscar e perder, lembre-se que o jogo é um jogo, e a não ser que tenha gastado dinheiro com ambrósias, não perderá algo de importante para a sua vida. A diversão é a parte mais importante, se você não se diverte jogando, não vai se divertir planejando, nem atacando outros jogadores nem xingando no fórum. Muitos jogam Ikariam como se seu orgulho estivesse em jogo, se desprezam e se acham melhores que outros, principalmente no fórum, e esquecem que no final o jogo não traz nada além de lazer, ele foi feito com essa finalidade.

Resumindo, você deve planejar a sua conta de acordo com o seu objetivo, mas deve levar em conta elementos externos que não são controláveis e muitas vezes não favoráveis ao seu desenvolvimento. Devemos procurar por soluções que amorteçam tais empecilhos e muitas vezes sacrificamos algum ponto para compensar em outro que valha mais a pena.